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Matérias, palestras e mensagens diárias de André Luiz!
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Estudo das Obras do Espírito André Luiz
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Qual o sentido da vida?
Muitos se perguntam o que nós estamos
fazendo aqui, na Terra. Porque nascemos?
Todos querem saber qual o sentido de
viver, morrer e, para alguns, renascer reiteradamente, para outros dormir até o dia do Juízo
Final e, então, ressuscitar com este mesmo corpo e ter a sua sorte eterna
definida; para outros ainda, ou se fica num limbo (purgatório) à espera de
definição, que vem no momento próprio e, então, a sua sorte eterna fica
resolvida.
Alguns afirmam que se trata de um
plano de Deus; outros que somos apenas resultado da matéria que existe, nada
além do acaso.
A grande maioria busca respostas na
religião, tentando entender o que é Deus e qual o sentido da vida.
Poucos sabem qual o sentido verdadeiro da vida.
Infelizmente, algumas respostas
permanecem sem explicação. Como, por exemplo: O que é Deus propriamente dito?
Como surgiu? Quem o criou? Se ninguém o criou, como pode existir?
Neste aspecto, devemos reconhecer que
é impossível responder a estas perguntas.
Os próprios espíritos evoluídos
respondem que não possuímos a capacidade de entender tamanha complexidade.
Isso porque, possuímos um
desenvolvimento intelectual um pouco limitado, a ponto de negarmos até mesmo a
existência de coisas óbvias (muitos duvidam da existência de espíritos, por
exemplo); a Ciência não conseguiu desvendar o
mistério da vida e grandes fenômenos cósmicos desafiam explicações.
No início da história ocidental
negavam que a Terra era redonda... Outros afirmavam que a Terra era o centro do
Universo, fatos que hoje consideramos absurdos. Com certeza, daqui alguns anos
será este o sentimento daquele que nega a existência de algo mais, além da
matéria visível.
O fato é que Deus é sentido por todos
os povos, independentemente de origem e educação, trata-se de um sentimento
inato ao ser humano, mundial. Dizem que até mesmo o ateu, quando o avião sofre
forte turbulência, começa a gritar “meu deus, me ajude”.
Então, quanto a isso, vamos aceitar
que Ele existe, mas que não podemos compreender ainda sua grandeza, da mesma
forma que um animal doméstico sabe que você existe, mas não sabe qual a sua
profissão, o que você faz fora de casa, o que é família e todas as
complexidades de uma vida humana.
Afinal, o acaso não tem inteligência e
tudo o que se vê no Universo denota concatenação, uniformidade, direção e
finalidade, coisas incompatíveis com a inexistência de uma suprema inteligência
a engendrar todos os fenômenos observados.
Mas, é possível entender porque
estamos aqui, ou seja, hoje é
possível compreender o sentido da vida.
E é isso que vamos tratar:
Conforme ensinamentos de André Luiz
pelo médium Chico Xavier, o chamado Mundo Espiritual nada mais é do que o mesmo mundo mas em outras
dimensão vibracional.
As obras básicas de Allan Kardec sobre
o Espiritismo utilizam o termo “Mundo Espiritual” para designar tudo aquilo que
não está em nossa dimensão vibracional (em nosso plano de existência).
Além deste plano de existência em que
vivemos, existem infinitas dimensões paralelas, em infinitas composições
materiais.
O chamado “Mundo Espiritual” não é
holográfico ou fluídico, mas sim material, não obstante ser constituído de matéria em
outra composição vibracional.
A existência de Espíritos é
irrefutável na medida em que o chamado “espírito” é simplesmente você em outra
dimensão. Tanto que todas as religiões acreditam que algo sobrevive após a
morte física, este algo é você em outra dimensão.
Nós, por estarmos ainda na infância do
amadurecimento intelectual, vemos tudo isso com misticismo (da mesma forma que um índio vê com misticismo uma tecnologia qualquer). Porém, o "mundo espiritual", o céu, enfim, seja o nome que queira dar, não são mais
do que dimensões vibracionais paralelas, fato científico e não místico.
O chamado “médium” nada mais é do que
uma pessoa que possui a aptidão desenvolvida para se comunicar com outras
dimensões.
O espírito é criado por Deus (de forma
desconhecida por nós) para evoluir ao longo das diversas reencarnações
alcançando a perfeição moral e intelectual.
Conforme narrado por André Luiz em sua
coleção “A Vida no Mundo Espiritual”, os espíritos (nós em outra dimensão)
também trabalham, casam, namoram, sonham, dormem, possuem casa, salário, vida
social e até mesmo fazem reuniões mediúnicas para se comunicar com outras
dimensões vibracionais.
Assim, o chamado “Mundo Espiritual”
não é tão espiritual como imaginávamos, pois em realidade é constituído de material em
outra expressão dimensional.
Em verdade, seguindo os ensinamentos do Livro dos Espíritos, existe a trindade universal, qual seja: Deus, Espíritos e Matéria (instrumento).
Em verdade, seguindo os ensinamentos do Livro dos Espíritos, existe a trindade universal, qual seja: Deus, Espíritos e Matéria (instrumento).
Nesse sentido, tudo o que não é Deus (que cria) e
não é Espírito (que pensa), necessariamente é Matéria (instrumento).
Em consequência, os demais planos de
existência também são compostos por matéria, em infinitas composições
vibracionais. Para nós, esta matéria possui aspecto sutil, mas para quem vive
naquele plano de existência tem aspecto concreto, nada holográfico.
Mas, afinal, qual o sentido da vida?
Pois bem, esta dimensão que habitamos
é composta por matéria em estado muito grosseiro (denso).
O Livro dos Espíritos ensina que o
chamado “Mundo Espiritual” é o principal, sendo o nosso pálido reflexo.
O Livro dos Espíritos ensina que o
chamado “Mundo Espiritual” é o principal, sendo o nosso pálido reflexo dele.
Vale dizer: as nossas realidades existenciais têm origem e reflexo da chamada
“vida espiritual”, mas tão vida concreta e material quanto a nossa atual.
E porque ingressamos reiterada vezes
nesta dimensão vibracional mais grosseira? Porque os espíritas afirmam que a
reencarnação é uma escola?
Porque realmente é uma escola e é este o principal motivo da reencarnação (do nascimento, da vida):
aprender a interagir com a matéria, evoluindo moral e intelectualmente.
Apesar de infinitas dimensões vibracionais, podemos, didaticamente, dividi-las em
dois grandes grupos:
1º - O Nosso plano de existência (e
similares), formado por matéria densa, pouco suscetível a influência das
vibrações mentais emitidas por todos nós. Nós a moldamos segundo nossas ideias, mas para
isso é preciso instrumentos outros que não apenas a força do nosso pensamento;
2º - O plano de existência chamado de
“Mundo Espiritual” (e similares, infinitos), no qual a matéria está em composições
vibracionais sutis e suscetíveis a influência das vibrações mentais.
Nós, seres vivos, emitimos vibrações
mentais constantes e de forma ininterrupta.
Todo e qualquer pensamento emite
vibrações mentais, boas ou ruins, conforme a sua natureza boa ou ruim.
Assim, na infância de nosso
desenvolvimento mental ingressamos em matéria mais densa, menos suscetível a
alterações e, aos poucos, vamos aprendendo a interagir com ela, a manipulá-la
segundo nossos desígnios.
Com efeito, vamos evoluindo, deixando
nosso natural estado selvagem, onde predomina o instinto, ingressando para uma
vida mais racional e intelectual, conquanto abrigando paixões e viciações na
sôfrega busca de bem estar.
As paixões e vícios dão lugar ao
raciocínio e desenvolvimento da inteligência.
Ser bom não é uma necessidade
religiosa, mas sim de desenvolvimento intelectual, por que somente com o
pensamento apurado podemos interagir positivamente com a matéria em outras
sintonias vibracionais.
Ocorre que ao longo das reencarnações,
em razão de nossa infância intelectual/moral e falta de sabedoria ao interagir
com a matéria, sucumbimos às tentações, aos vícios, às paixões, dando causa a efeitos que
precisam ser quitados (o chamado “carma”), lei de causa e efeito.
Isso tudo é a natural decorrência do
nosso aprendizado ao interagir com a matéria.
Nós precisamos educar nossa mente na
forma correta de atuar junto com a matéria (por meio das vibrações mentais),
deixando para trás instintos e paixões grosseiras, disciplinando nossa mente.
E a forma deste aprendizado é apenas
uma: “fazer”.
Fazendo, errando, refazendo, vamos
aprendendo e evoluindo.
A matéria também se transforma? Com
certeza, a matéria em todos os planos de existência está em constante
transformação, tanto que nosso próprio organismo se transforma ao longo dos
séculos, basta pensar como era o ser humano há 10 mil anos atrás e como é
agora.
Em conjunto com a transformação da
matéria, nossa mente evolui, conseguindo moldar melhor o corpo físico que
usamos aqui neste plano de existência (hoje sua mente já melhorou o corpo
físico moldado, compare com há 5 mil anos atrás).
Com estas explicações, podemos
entender, sem mistificações, que o sentido
da vida é evoluir intelectual e moralmente, com a finalidade de interagir
corretamente com a matéria que forma todos os planos de existência.
Quanto maior nossa evolução moral e
intelectual, melhor será o desenvolvimento de nossa mente e, consequentemente,
de nosso espírito, de nosso ser, enfim, o “eu”.
Lembremos da frase: “Não somos seres
humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma
experiência humana” (Teilhard de Chardin).
Esta frase não deve ser vista com
caráter religioso e sim científico: somos seres viventes que ingressamos nesta
matéria mais densa para evoluir moral e intelectualmente, conseguindo um desenvolvimento mental que nos deixará aptos a
interagir com matéria em seu estado mais sutil. Assim, a vida aqui não
é a principal, mas sim a vida nos outros planos de existência, dotados de
matéria mais sutil.
A vida aqui é apenas uma escola.
Evoluindo neste plano de existência,
formado por matéria densa, educamos nossa mente a melhor interagir com a
matéria nos demais planos de existência com composição mais sutil e sujeita a
influência imediata das vibrações mentais.
Então, vamos nos esforçar para
conseguir mudar hábitos, deixando velhos vícios e aproveitando esta vida neste
plano de existência para evoluir o máximo intelectual e moralmente.
Assim, quando estivermos na outra
dimensão vibracional estaremos mais aptos a interagir com a matéria em seu
estado mais sutil. Além de não darmos causa a fatos que darão origem a efeitos
não desejados (carma). Lembrem-se o plantio é facultativo, mas a colheita é
obrigatória.
Autor: Breno Ortiz Tavares Costa.
Revisão de conteúdo: Emanoel Tavares Costa.
Autor: Breno Ortiz Tavares Costa.
Revisão de conteúdo: Emanoel Tavares Costa.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Volta das atividades
Em razão das festas de fim de ano houve uma paralisação nas atividades do Núcleo Espírita Amor e Paz.
Por este motivo não estou postando mais matérias novas.
No dia 11 de janeiro voltaremos com as palestras.
No mês de janeiro será de sexta-feira às 20h00min.
Voltando as palestras, novas matérias serão publicadas.
O site www.avidanomundoespiritual.com.br está em construção, logo o blog migrará para o site.
Neste meio tempo irei postar apenas alguns textos de revisão e melhor entendimento sobre o que já foi explicado.
Ótimo fim de ano para todos!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Feliz Natal!!!
Apesar de a maioria comemorar o Natal apenas como uma data para rever parentes, comer muito e ganhar presentes, ela possui um significado muito mais importante, que é a reencarnação de nosso querido mestre Jesus em nosso plano de existência.
Para conseguir ingressar em nossa dimensão vibracional, Jesus passou por enormes dificuldades, mas o amor dele é incomensurável e passou por tudo para nos ajudar e transformar-se em Norte na busca do desenvolvimento moral da sociedade em que vivemos.
Como ensina André Luiz:
"Com Jesus, a Religião, como sistema educativo, alcança eminência inimaginável.
Nem Tempos de pedra, nem rituais.
Nem hierarquias efêmeras, nem avanço ao poder humano.
O Mestre desaferrolha as arcas do conhecimento enobrecido e distribui-lhe os tesouros. Dirige-se aos homens simples de coração, curvados para a gleba do sofrimento, e ergue-lhes a cabeça trêmula para o Céu.
Ensina que a felicidade não pode nascer das posses efêmeras que se transferem de mão em mão, e sim da caridade e do entendimento, da modéstia e do trabalho, da tolerância e do perdão.
Proclama que a morte não existe e que a Criação é a beleza e segurança, alegria e vitória em plena imortalidade" (Evolução em Dois Mundos, fls. 205/206).
FELIZ NATAL PARA TODOS!
QUE JESUS ABENÇOE A FAMÍLIA DE TODOS!
Para conseguir ingressar em nossa dimensão vibracional, Jesus passou por enormes dificuldades, mas o amor dele é incomensurável e passou por tudo para nos ajudar e transformar-se em Norte na busca do desenvolvimento moral da sociedade em que vivemos.
Como ensina André Luiz:
"Com Jesus, a Religião, como sistema educativo, alcança eminência inimaginável.
Nem Tempos de pedra, nem rituais.
Nem hierarquias efêmeras, nem avanço ao poder humano.
O Mestre desaferrolha as arcas do conhecimento enobrecido e distribui-lhe os tesouros. Dirige-se aos homens simples de coração, curvados para a gleba do sofrimento, e ergue-lhes a cabeça trêmula para o Céu.
Ensina que a felicidade não pode nascer das posses efêmeras que se transferem de mão em mão, e sim da caridade e do entendimento, da modéstia e do trabalho, da tolerância e do perdão.
Proclama que a morte não existe e que a Criação é a beleza e segurança, alegria e vitória em plena imortalidade" (Evolução em Dois Mundos, fls. 205/206).
FELIZ NATAL PARA TODOS!
QUE JESUS ABENÇOE A FAMÍLIA DE TODOS!
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Fluído Cósmico Universal – Como são formados os Mundos (Planos de Existências) - Os Mensageiros
I
– Revisão
Aprendemos que o chamado mundo
espiritual possui diversas dimensões vibratórias, formando diversos planos de
existência.
Entendemos que o natural ciclo de
nossa evolução espiritual inclui desencarnar e ficar nas dimensões vibratórias
próximas da nossa, estudando, trabalhando, convivendo com pessoas amigas e
programando novas reencarnações na busca de evoluir moral e intelectualmente e
resgatar antigas dívidas.
Vimos que além das regiões umbralinas
e dimensões vibratórias mais sutis, existem também as trevas, que seriam
regiões abismais, abaixo da Crosta Terrestre e habitadas por espíritos
renitentes no caminho do Mal, ou seja, que não aceitam, deliberadamente, as
Leis Divinas.
Estudamos que o Mundo Espiritual não é
exatamente espiritual, na medida em que a trindade universal é composta de
Deus, Espírito e Matéria. Nesse sentido, o que não é Deus e Espírito, é
Material.
Ou seja, os planos de existência que
chamamos de “Mundo Espiritual” são, na verdade, constituídos de matéria,
conquanto consistam em outras expressões materiais, com diversas composições
vibracionais.
Por fim, iniciamos os estudos do livro
“Os Mensageiros”, vendo que o André Luiz foi visitar o “Ministério das
Comunicações”, local apropriado para o desenvolvimento das capacidades
intelectuais daqueles que encarnarão e ajudarão na divulgação do conhecimento
das leis que regem o Universo.
Conforme explicado na semana passada,
tudo o que foi estudado até o momento é, na verdade, uma introdução para
viabilizar o entendimento do que será analisado a partir de agora. Era
necessário “abrir a mente” para a realidade dos planos de existência, mudando
concepções “engessadas” de que o Mundo Espiritual é holográfico ou composto de
algo que não seja matéria simplesmente.
A partir de agora, iremos estudar na
ordem dos livros, sempre trazendo algo diferente dos livros “Evolução em Dois
Mundos” e “Mecanismos da Mediunidade”.
II
– Fluído Cósmico Universal e a Formação dos Mundos
André Luiz explica no primeiro
capítulo do livro “Evolução em Dois Mundos” que:
“O fluído cósmico é o plasma divino,
hausto do criador ou força-nervosa do Todo Sábio. Nesse elemento primordial,
vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano”.
Conforme ensinam os espíritos na
questão 27 do Livro dos Espíritos, o fluído cósmico (também chamado de matéria cósmica primitiva) não é
matéria como a conhecemos aqui, porque é ela (matéria) em seu estado primitivo,
sendo que, quando em vibração, dá origem a diversas composição materiais,
possibilitando, ao mesmo tempo, o agrupamento dos átomos que dá origem a corpos
materiais maiores.
E, André Luiz vem trazer o ensinamento
de que o fluído universal seria a força-nervosa de Deus, o seu plasma criador
(veja-se nisso uma “força de expressão”, porque havemos de entender que nosso
vocabulário não consegue expressar a realidade última das coisas). Ou seja, na
criação literária de André Luiz, o fluído cósmico universal (ou matéria cósmica
primitiva, ou ainda, “elemento primordial”), sob a influência direta do
Criador, em vibração incessante e variável, dá origem a diversos corpos
materiais.
Isso fica claro na seguinte passagem:
“Toda matéria é energia tornada
visível e energia, originariamente, é força divina de que nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos do
Criador” (Evolução em Dois Mundos, p. 26).
Os espíritos também ensinam na questão
32 do Livro dos Espíritos que toda matéria deriva da chamada “matéria elementar”.
Vale dizer, todos os corpos materiais são composto de uma variação da matéria
elementar (fluído cósmico universal ou matéria cósmica primitiva).
André Luiz explica que as
inteligências superioras utilizam a matéria cósmica primitiva (fluído
universal) para formar os diversos planos de existência, tudo seguindo
determinações do Criador, ou seja, de Deus.
“Essas Inteligências gloriosas tomam o
plasma divino e convertem-no em habitações cósmicas, de múltiplas expressões,
radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis
predeterminadas” (Evolução em Dois Mundos, p. 21).
E assim, formam-se as diversas
galáxias, com seus inumeráveis astros circulando pelo imenso Universo.
Neste mesmo capítulo, André Luiz confirma
o que nós estudamos semana passada, no sentido de que o que existe não é um
“Mundo Espiritual” propriamente dito, mas inúmeros planos de existência com a
matéria em infinitas composições vibracionais:
“Os mundos ou campos de
desenvolvimento da alma, com as suas
diversas faixas de matéria em variada expressão vibratória, ao influxo
ainda dos Tutores Espirituais, são acalentados por irradiações luminosas e
caloríficas, sem nos referirmos às forças de outras espécie que são arrojadas
do Espaço Cósmico sobre a Terra e o homem, garantindo-lhes a estabilidade e a
existência” (Evolução em Dois Mundos, p. 25).
Por fim, da mesma maneira que as
Inteligências Superioras, por meio das vibrações mentais e utilizando-se do
fluído universal, plasmam a matéria de formação das galáxias, nós, dentro de
nosso estágio de evolução, por meio da emissão de vibrações mentais que,
independentemente de nossa vontade, atuam sobre o fluído universal que nos
circunda, plasmando a matéria, também formamos planos de existência.
Porém, em razão de nosso estágio de
evolução, os planos de existência formados por nossa emissão de vibrações são
as regiões umbralinas, as regiões abismais e as mais evoluídas de que já temos
notícias bastante minuciosas.
Lembremo-nos de quando estudamos que
ajudamos na formação e manutenção das regiões umbralinas? Vejamos a explicação de André Luiz, no Livro
“Evolução em Dois Mundos”, p. 26:
“Dentro das mesmas bases, plasmam
também os lugares entenebrecidos pela purgação infernal, gerados pelas mentes
desequilibradas ou criminosas nos círculos inferiores e abismais, e que valem
por aglutinações de duração breve, no microcosmo que estagiam, sob o mesmo princípio de comando mental
com que as Inteligências Maiores modelam as edificações macrocósmicas”.
E ainda, no livro “Mecanismos da
Mediunidade”, fl. 44:
“(...) encontraremos a matéria mental
que nos é própria, em agitação constante, plasmando as criações temporárias,
adstritas à nossa necessidade de progresso”.
“No macrocosmo e no microcosmo,
tateamos as manifestações da Eterna Sabedoria que mobiliza agentes incontáveis
para a estruturação de sistemas e formas, em
variedade infinita de graus e fases, e entre o infinitamente pequeno e
o infinitamente grande surge a
inteligência humana, dotada igualmente da faculdade de mentalizar e co-criar,
empalmando, para isso, os recursos intrínsecos à vida ambiente”.
E, assim, podemos entender também
porque André Luiz afirma reiteradamente que até mesmo o Mal permanece a serviço
do Bem.
Nós, dentro de nossas capacidades, também
damos origens a planos de existências e nos níveis necessários para a nossa
evolução moral e intelectual.
III
– Os Mensageiros
André Luiz, juntamente com seu mentor
e outro colega, Vicente, iniciam uma viagem até a Crosta Terrestre, saindo do
“Nosso Lar”.
Eles narram que a distância é muito
grande e as dificuldades para chegar também.
Explicam que existem duas vias de
acessos.
A primeira, mais fácil, liga
diretamente a Crosta Terrestre e a colônia “Nosso Lar”, sem necessidade de
percorrer as regiões umbralinas densas.
E, uma segunda, a que ele utiliza juntamente
com seus amigos durante a história do livro, o caminho que percorre diversas
regiões umbralinas densas.
Aparentando ser realmente uma descida,
André Luiz desce enormes despenhadeiros.
Pela descrição dele, trata-se de lugar
denso, feio, habitado por espíritos que estão em condições péssimas.
Mas, após grande jornada, eles chegam
a um dos inúmeros Postos de Socorro existentes nas regiões umbralinas mais
densas. É o Posto de Socorro da colônia “Campo de Paz”.
Ele descreve este Posto de Socorro
como um grande Castelo Medieval e, no seu interior, existem pomares, jardins e
diversas edificações.
E isso é possível em razão da vibração
mental daquelas pessoas que habitam este Posto de Socorro. Como visto até aqui,
a vibração mental possui enormes aptidões. Assim, pelo poder da mente os
espíritos que dirigem este posto avançado de socorro conseguem criar ambientes
harmonizados e manter-se isolados das vibrações inferiores próprias das regiões
em que está localizado.
Em menor intensidade, é o mesmo o que
ocorre com a colônia “Nosso Lar”. Lembremo-nos de que ela se localiza dentro das
regiões umbralinas, em local menos denso porque mais próximo de regiões
superiores, mas, ainda região umbralina.
E enquanto conhecia as instalações do
Posto de Socorro, chegou a informação da colônia “Alvorada Nova”, que é uma
colônia em esferas superiores, de que os humanos deveriam suportar sozinhos
todo o mal que estava sendo produzido pela Segunda Guerra Mundial.
André Luiz conhece um tipo diferente
de passe magnético, o chamado “Sopro Curador”, de difícil utilização entre os
encarnados, mas de ótima eficácia entre eles.
Seria realmente um sopro magnetizado
no doente.
Neste Posto de Socorro existe uma
edificação onde permanecem socorridos cerca de duas mil pessoas desencarnadas
em estado similar ao coma. Eles ficam dormindo de forma ininterrupta.
Conforme explica o diretor do Posto de
Socorro, são pessoas que durante toda a vida terrena alimentaram o pensamento
de que não existia vida após a morte, que após a morte tudo acabava, ou que
ficavam em eterno sono. Nesse sentido, suas mentes permaneceram por décadas
programadas para uma espécie de sono eterno após a morte. Quando chegou a morte,
suas mentes seguiram aquilo que foi imaginado durante toda a vida carnal.
Aos poucos, depois de muito tempo
dormindo e com a ajuda dos amigos dos Postos de Socorro, estas pessoas vão
acordando. Mas, em regra, demora muito tempo.
Importante entender: para que estas
pessoas estejam sendo socorridas é porque, independentemente de religião,
praticaram o bem durante sua vida terrena, possuindo o merecimento de receber
ajuda, mesmo estando inconsciente.
Além desse setor, existe também outro
local destinado a espíritos que estão acordados, mas não sabem de sua condição
de desencarnados.
Nos próximos estudos vamos conhecer o
sistema de segurança deste Posto de Socorro e o que acontece quando André Luiz
chega na Crosta Terrestre, ou seja, entre nós.
IV
– Exercícios para a semana
Como sempre, vamos manter os exercícios
das outras semanas, sempre na procura de adquirir novos hábitos que melhorem
nossa evolução moral e, consequentemente, nossa própria vida.
Iremos manter:
1 – Afastar todo e qualquer pensamento
não edificante durante o dia a dia;
1.1
– Evitar “perder a razão” (estado de
cólera, raiva);
1.2
– Indignar-se com serenidade e
razoabilidade.
2
– Sempre que passar por alguém emitir
bons pensamentos (principalmente as claramente necessitadas);
2.1
– Fazer pequenas gentilezas a quem
está próximo.
2.2
– Participar de algum programa de
caridade.
3
– meditar cinco minutos por dia, ao
menos três vezes na semana, preferencialmente antes de orar e preferencialmente
antes de dormir.
Hoje, vamos nos propor a exercitar a indulgência.
Indulgência é a conduta daquele que vê
o defeito de alguém e silencia. Não julga, não critica e principalmente, não
espalha aquilo que foi observado.
Conforme ensina André Luiz:
“Indulgência é a caridade vestida de
silêncio”.
Além dos preciosos ensinamentos do
Evangelho Segundo Espiritismo:
“Queremos hoje vos falar da
indulgência, esse sentimento tão doce, tão fraternal, que todo homem deve ter
para com os seus irmãos, mas que tão poucos praticam.”
“A Indulgência não vê defeitos
alheios, e se os vê, evita comentá-los e divulgá-los”.
“A indulgência jamais se preocupa com
os maus atos alheios, (...). Não faz observações chocantes, nem traz censuras
nos lábios, mas apenas conselhos, quase sempre velados”.
“Quando passareis a julgar os vossos
próprios corações, os vossos próprios pensamentos e vossos próprios atos, sem
vos ocupardes do que fazem os vossos irmãos?”
“Sede, pois, severos convosco e
indulgentes para com os outros”.
Assim, durante a semana, vamos
exercitar a indulgência para com os atos alheios, evitando pensamentos
grosseiros e vibrações mentais inferiores, conduta que nos colocará em sintonia
com a espiritualidade superior e melhorará nossa qualidade de vida.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
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terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Trevas – Existe Mundo Espiritual? – Os Mensageiros
I
– Revisão
Aprendemos que o chamado mundo
espiritual possui diversas dimensões vibratórias, formando diversos planos de
existência.
Vimos que a diferença entre estas
camadas vibratórias é tão grande que existe até mesmo reunião mediúnica entre
elas.
Entendemos que o natural ciclo de
nossa evolução espiritual inclui desencarnar e ficar nas dimensões vibratórias
próximas da nossa, estudando, trabalhando, convivendo com pessoas amigas e
programando novas reencarnações na busca de resgatar antigas dívidas e evoluir
moral e intelectualmente.
Lembramos que todos os lugares do
planeta são habitados em diversas espécies de dimensões vibracionais.
Analisamos que os espíritos podem nos
influenciar para o bem ou para o mal e que isso depende de nosso padrão
vibratório. Quando estamos com pensamentos edificantes, possuímos uma vibração
mental que nos coloca em sintonia com espíritos guias, protetores, nos
auxiliando para o bem. De outro lado, quando estamos com pensamentos grosseiros
entramos em sintonia com espíritos inferiores, que acabam nos influenciando
para o mal.
Aprendemos que o chamado “Vampirismo”
ocorre quando o a pessoa mantém padrão vibratório baixo, atraindo a presença de
espíritos inferiores que querem sentir as sensações dos vícios que possuíam
quando encarnados e, a partir de então, passam a acompanhá-la e influenciá-la
para o mal e, principalmente, instigam a manutenção dos vícios que lhe são
interessantes.
Vimos que a chamada “obsessão”, em
regra, trata de casos em que o espírito desencarnado possui o objetivo
deliberado de atacar e prejudicar a pessoa encarnada em razão de algum motivo
pretérito (geralmente vingança).
Por fim, aprendemos o que seria a
“Intercessão”. Trata-se de um socorro espiritual. Este socorro pode ser feito por
meio de um resgate para levar a pessoa socorrida a planos melhores de
existência (exemplo: tirá-la das regiões umbralinas densas e levá-la para prontos-socorros,
hospitais, estações de tratamento e cidades, como “Nosso Lar”) ou para
encaminhar a pessoa socorrida para uma nova reencarnação, como também para
auxiliar a pessoa a sair de alguma dificuldade muito grande.
II
- Existem Trevas?
Vejamos esta passagem do livro Nosso
Lar (fls. 290/291):
“(...) Referia-se o Governador, quando
nos dirigiu a palavra, aos círculos da Terra, do Umbral e das Trevas, mas,
francamente, não tinha eu, até então, qualquer notícia deste último plano. Não
seria região trevosa o próprio Umbral, onde vivera, por minha vez, em sombras
densas, durante anos consecutivos?”
Nós já estudamos a faixa vibratória
densa conhecida como Umbral.
Vimos que se trata de camada
vibratória criada pela emissão de pensamentos dos encarnados e desencarnados em
desequilíbrio e que possui a finalidade de expurgar os fluídos densos,
alterando a faixa vibratória mental daqueles que desencarnaram e, durante a
vida, estavam habituados a vibrações mentais pesadas.
Aprendemos que, didaticamente, os
espíritos acostumados com sensações inferiores procuram ficar entre os
encarnados e aqueles tomados de forte sentimento de remorso e culpa costumam
ficar nas regiões umbralinas densas.
Por fim, analisamos que a faixa
vibratória conhecida como umbral inicia-se na Crosta Terrestre e vai a alguns
quilômetros acima na atmosfera.
Mas, o Planeta não é inteiramente
habitado? E para baixo? Não existe nada embaixo da Crosta Terrestre?
Sim, são habitados.
Aos poucos vamos estudar e ver que não
existem apenas seres imperfeitos que sofrem as consequências dessa imperfeição,
mas que não são maus propriamente ditos (estes somos nós, ninguém aqui se
considera como uma pessoa ruim, mas temos nossas imperfeições, certo?).
Veremos que existem sim, seres que
escolheram caminhar no Mal. Muitos deles evoluídos intelectualmente, mas que
não aceitam as leis divinas. Formam cidades e possuem complexa organização.
“A maioria dos verdugos da Humanidade
constitui-se de homens eminentemente cultos, que desprezam a inspiração divina”
(Nosso Lar, p. 293).
Lembram-se do primeiro dia? Como dizemos,
já estamos na adolescência da consciência espiritual, está na hora de
conhecermos o que é o Mal, o que ele faz. Porém, não precisamos saber os
detalhes, isso fica para quem quiser realmente aprofundar no assunto (aqui
vamos apenas retirar o véu espesso do desconhecimento, como o adolescente que
aprende que um ladrão mata, rouba, mas não sabe os detalhes cruéis do crime).
Estes seres habitam as regiões
umbralinas, a Crosta Terrestre e as Trevas.
Vamos estudar um pouco o que seriam as
camadas vibratórias denominadas Trevas.
Lísias explica a André Luiz:
“Chamamos Trevas às regiões mais
inferiores que conhecemos”.
E André Luiz pergunta (fls. 293/294):
“Poderá você dar-me uma ideia da
localização dessa zona de Trevas? Se o Umbral está ligado à mente humana, onde
ficará semelhante lugar de sofrimento e pavor?”
Lísias: “Há esferas de vida em toda
parte, o vácuo sempre há de ser mera imagem literária. Em tudo há energias
viventes e cada espécie de seres funciona em determinada zona da vida”.
E prossegue:
“Naturalmente, como aconteceu a nós
outros, você situou como região de existência, além da morte do corpo, apenas
os círculos a se iniciarem da superfície do globo para cima, esquecido do nível
para baixo. A vida, contudo, palpita na profundezas dos mares e no âmago da
Terra. Além disso, há princípios de gravitação para o espírito, como se dá com
os corpos materiais.”
Assim, além da Crosta Terrestre, as
regiões umbralinas, as colônias de transição e as esferas superiores, existem,
também, planos de existência ainda mais densos que o umbral, denominado ora por
“Trevas” ora por “Abismos”.
Veremos que nas Trevas existem cidades
e organização rigorosa e coordenada para a prática do Mal.
Por enquanto, vamos ficar apenas na
parte do estudo.
III
– Existe um Mundo “Espiritual”?
Depois de tudo que estudamos até aqui,
é possível perceber que o “Mundo Espiritual” não é tão espiritual assim. Lá eles trabalham, estudam, dormem, casam, namoram, fazem reuniões mediúnicas e até podem sofrer uma espécie de segunda morte.
Na verdade se trata de planos de
existência em dimensões vibracionais diferentes.
Vejamos a questão 27 do Livro dos Espíritos:
“Haveria assim dois elementos gerais
do Universo, a matéria e o Espírito?
Resposta: “Sim, e acima de tudo
Deus, o criador, o pai de todas as coisas; essas três são o princípio
de tudo o que existe, a trindade universal”.
Ou seja, tudo deriva destas três
coisas.
O que não é espírito e não é Deus,
consequentemente é Matéria.
Assim, vemos que não existe um Mundo
Espiritual propriamente dito, fluídico, abstrato e holográfico, mas sim
infinitos planos de existência, com a matéria em infinitas composições
vibracionais, alguns planos mais densos que o nosso e outros mais sutis.
Mas, nestes planos, da mesma forma que
ocorre aqui, temos a matéria como instrumento de evolução do espírito, ainda
que em outras composições vibracionais, nos quais as pessoas habitam.
IV
– Livro “Os Mensageiros”
O Livro “Os Mensageiros” é o segundo
livro de André Luiz e traz relatos sobre como a Espiritualidade ajuda no
desenvolvimento da consciência espiritual da Humanidade, além de narrar
histórias que envolvem as duas dimensões (a nossa e o plano que chamamos de espiritual).
Com o natural desenvolvimento da
consciência espiritual dos homens encarnados, o contato com a dimensão
vibracional chamada de “plano espiritual” aumenta gradativamente.
Isso porque lá também aumenta o grau
de consciência das pessoas desencarnadas e que passam a querer, cada vez mais,
participar da vida terrena.
O mentor de André Luiz explica: “A mente humana abre-se, cada vez mais, para
o contato com as expressões invisíveis, dentro das quais funciona e se
movimenta”.
Ou seja, cada vez mais aumenta a
aproximação psíquica entre encarnados e desencarnados que habitam a Crosta
Terrestre e demais dimensões vibracionais do Planeta.
Ocorre que o homem, por estar ainda no
início de um maior desenvolvimento mental
(moral e intelectual), pouco conhece a respeito de diversas leis que regem o
próprio Planeta, ignorando a existência de forças da natureza, como as
vibrações mentais dos encarnados e desencarnados.
Nesse sentido, o mentor de André Luiz
adverte que: “A esmagadora percentagem de habitantes da terra não se preparou
para os atuais acontecimentos evolutivos. E os mais angustiosos conflitos se
verificam no sendal humano. A Ciência progride vertiginosamente no planeta, e,
no entanto, à medida que se suprimem sofrimentos do corpo, multiplicam-se as aflições
da alma”.
Assim, com a evolução natural do
planeta temos a aproximação psíquica entre encarnados e desencarnados, sem que
todos os encarnados estejam preparados para esta sintonia vibracional mais
intensa.
Até porque, pela afinidade vibracional
de nosso estágio evolutivo, os desencarnados que estão em sintonia com a
maioria dos encarnados são aqueles que ou estão perdidos no caminho do mal
propriamente dito (seres perversos) ou estão doentes mentalmente (vícios de
todas as espécies, remorsos, culpas, desajustes emocionais profundos, etc).
Tal fato está claro na seguinte
passagem “A Humanidade terrena
aproxima-se, dia a dia, da esfera de vibrações dos invisíveis de condição
inferior, que a rodeia em todos os sentidos”.
O mentor de André Luiz ressalta que,
por óbvio, o desejo era de que todos os homens encarnados fossem influenciados
apenas por espíritos superiores. Mas que é natural na atual escalada evolutiva,
estar rodeados de espíritos imperfeitos e é impossível impedir sua influência.
Até porque, conforme ensinado no Livro dos Espíritos, os Espíritos compõem uma
das forças da natureza.
Além disso, estes espíritos inferiores
que rodeiam os encarnados, somos nós mesmos em outra dimensão. Logo, com a evolução
dos homens encarnados, há a natural evolução dos desencarnados (nós depois da
morte).
Por esta razão, a espiritualidade
superior prepara médiuns e doutrinadores para, quando reencarnados, ajudarem na
divulgação e propagação da consciência espiritual.
No início do livro “Os Mensageiros”,
André Luiz começa a trabalhar no Ministério da Comunicação, responsável pela
formação dos médiuns e doutrinadores que vão encarnar e também para atender
aqueles que reencarnaram e não cumpriram a sua missão.
Isso porque é muito comum a pessoa,
enquanto desencarnada, programar sua vida, mas sucumbir quando no nosso plano
de existência. Afinal, possuímos livre arbítrio.
Ocorre que aqueles que saem das
colônias com uma programação de trabalho e não executam suas tarefas,
naturalmente sofrem os efeitos de seu fracasso, seja por culpa, seja por remorso,
com efeitos fisiológicos (o perispírito do médium que fracassou carrega as
feridas das lesões realizadas no corpo físico, porque estas estão presentes em
sua memória e as projetam para a matéria).
Hoje, para dar início ao segundo livro
de André Luiz, “Os Mensageiros”, memorizemos que o desenvolvimento da
consciência espiritual faz com que a população de espíritos encarnados passe a
aceitar a existência de outra dimensão habitada por espíritos desencarnados e
que a própria espiritualidade superior prepara trabalhadores para ajudar na
evolução desta consciência espiritual.
V
– Exercícios para a semana
Como sempre, vamos manter os exercícios
das outras semanas, sempre na procura de adquirir novos hábitos que melhorem
nossa evolução moral e, consequentemente, nossa própria vida.
Iremos manter:
1 – Afastar todo e qualquer pensamento
não edificante durante o dia a dia;
1.1
– Evitar “perder a razão” (estado de
cólera, raiva);
1.2
– Indignar-se com serenidade e
razoabilidade.
2
– Sempre que passar por alguém emitir
bons pensamentos (principalmente as claramente necessitadas);
2.1 – Fazer pequenas gentilezas a quem
está próximo.
3
– meditar cinco minutos por dia, ao
menos três vezes na semana preferencialmente antes de orar e preferencialmente
antes de dormir.
A nossa ideia é adquirir novos hábitos
que nos ajudem na evolução espiritual, mudando o nosso padrão vibratório, para
que, assim, não sejamos reféns de entidades inferiores, seja quando encarnados,
seja após o desencarne.
Pois bem, dentre os hábitos que
precisamos ter, talvez o mais importante seja: FAZER CARIDADE.
É necessário participarmos de alguma
atividade de prestação de serviços para pessoas que estão em situação
desfavorecida (em regra, no aspecto material, ou seja, sociedade carente, mas
também em todos os demais sentidos).
Vamos relembrar as frases da semana
passada:
“Servir é criar simpatia, fraternidade
e luz”, Emmanuel.
“Ante a Lei do Senhor, o ato de servir
é Luz em toda a parte. E essa lei pede em tudo: ‘ajuda agora alguém’.
Assim, quem nada faz, em nada se
detém.
Recorda que a preguiça é o retrato da
morte.
Toda a vida auxilia.
Auxilia também”.
André Luiz.
E vamos ver algumas mensagens novas:
“O Mundo não está ameaçado pelas más
pessoas, mas sim por aqueles que permitem as maldades”. Albert Einstein.
“A caridade é um exercício
espiritual... Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma”. Chico
Xavier.
“Toda moral de Jesus se resume na
caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao
orgulho”. Evangelho Segundo o Espiritismo.
Assim, vemos a importância de
efetivamente fazer parte de algum programa de caridade.
Não adianta afirmar que não tem tempo
agora, que não é possível, que não tem patrimônio para ajudar os outros.
Isso porque, a vida não exige que
sejamos missionários, ou seja, que larguemos tudo e passemos a fazer caridade.
Muito menos, que doemos nosso patrimônio material.
Existem inúmeras formas de caridade e
diversos programas de assistência em todas as cidades do Brasil.
Nesse sentido, basta procurar algum
programa que seja adequado à sua realidade, de tempo e de dinheiro.
Diversos são os programas que precisam
somente de ajuda braçal, sem doação alguma, ou seja, que necessita de obreiros
do bem, você pode ser um.
Quanto ao tempo, basta procurar um
programa de caridade que ocupe uma hora de sua semana, ou uma hora de seu mês,
quinzena, etc.
Todos, inegavelmente, dispomos de uma
hora no mês ou quinzena para trabalhar a serviço de Deus e na ajuda ao próximo.
Basta querer. Tempo é prioridade. Se quisermos dispor de uma hora no mês,
conseguiremos!
Fazendo caridade, transformamos nossa
vibração mental, porque estamos dedicando nosso tempo na ajuda ao próximo.
Assim, entramos em sintonia com amigos espirituais elevados, recebendo sua
orientação e proteção.
Aos poucos, vamos adquirindo novos
hábitos e mudando nossa faixa vibratória mental, melhorando nossa qualidade de
vida.
Então, essa semana, todos devem
procurar entrar em algum programa de caridade. Aqueles que já fazem parte,
procurem pensar como podem ajudar um pouquinho mais, um tanto mais.
Tudo, mas sempre lembrando que a Caridade, como definida por Paulo de Tarso, é
paciente, benigna, tolerante, compreensiva e ativa na busca do Bem de todos,
começando com os que comungam da nossa intimidade, no recesso do Lar.
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